Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 59
Filtrar
2.
Coimbra; s.n; maio 2023. 86 p. tab.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1524386

RESUMO

O relatório final de estágio, inserido na unidade curricular estágio com relatório em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da ESEnFC, surge com o intuito da obtenção do grau de mestre em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. A Violência Obstétrica (VO) pode ser definida como qualquer ato de desrespeito ou agressão direcionado à mulher. Sendo um problema que envolve os profissionais de saúde, a grávida, o bebé e a família, com impacto em toda a comunidade. Este tipo de violência contra a mulher numa fase específica da sua vida, a gravidez, tem por base a violação daqueles que são os direitos humanos da mulher, considerado um atentado à saúde pública, que não é valorizada tanto quanto a outras formas de violência de que as mulheres são vítimas. A VO que pode ocorrer em diferentes momentos da gravidez, parto, pós-parto e aborto, constitui um problema presente nas unidades de saúde e praticado pelos profissionais de saúde, tornando-se importante refletirmos sobre as práticas que afetam o cuidado integral e humanizado da mulher, onde são poucos os autores que exploram a VO em situações de abortamento. Objetivo: Identificar formas de VO contra as mulheres nos processos de abortamento, e as características sociodemográficas dessas mulheres. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo exploratório, retrospetivo e descritivo, tendo sido recolhido dados através de um questionário elaborado com o recurso ao Google Forms, partilhado no Facebook. As participantes do estudo foram mulheres com idade igual ou superior a dezasseis anos que vivenciaram pelo menos um processo de abortamento nos últimos dois anos, com atendimento em serviços de saúde em Portugal. Resultados: No presente estudo foram 100 as mulheres que aceitaram participar no questionário, no entanto apenas 28 participantes, tiveram algum episódio de aborto nos últimos dois anos. Durante os processos de abortamento mais de metade das participantes procurou assistência em Hospitais Públicos. O tipo de aborto com maior prevalência é o aborto espontâneo. A idade mínima de quem respondeu ao presente questionário era 22 anos e a idade máxima de 43 anos. Mais de metade das participantes tinham como escolaridade o ensino superior e profissões ligadas à área da saúde. A prevalência do concelho de residência no momento do aborto 43% residia na região Centro. Relativamente à forma de manifestação da VO nos processos de abortamento 24,4% mencionou ter sido alvo de abuso psicológico. Quando questionadas sobre os profissionais de saúde que participaram com atos de VO apontaram para o médico como promotor desses atos. Conclusão: A VO em Portugal, ocorre maioritariamente nas unidades de saúde públicas. Dentro dos diversos tipos de aborto, a VO tem maior incidência nas situações de interrupção médica da gravidez, onde o profissional de saúde que mais se destaca como promotor da VO é o médico. Verificou-se também que quanto maior a idade e a escolaridade, maior a probabilidade de incidência de abusos, uma vez que estas estão mais despertas para distinguir situações de violência. Nos processos de abortamento, o abuso psicológico e a falta de informação sobre os cuidados/procedimentos são as formas de VO mais comuns. Em suma, VO em situações de abortamento merece ser estudada e valorizada assim como qualquer outra forma de violência contra a mulher.


Assuntos
Direitos da Mulher , Aborto , Violência Obstétrica , Enfermagem Obstétrica
3.
Coimbra; s.n; maio 2023. 97 p. graf..
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1531417

RESUMO

No âmbito do Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, foi desenvolvido um estágio de natureza profissional onde se procurou adquirir e desenvolver competências necessárias para a prática de enfermagem especializada. Assim, com o presente relatório pretende-se descrever e refletir sobre as atividades desenvolvidas ao longo do 2º ano deste ciclo de estudos no âmbito dos cuidados especializados à mulher, ao recém-nascido e à família. Durante a trajetória da experiência prática desenvolvida nos vários locais de ensino clínico, surgiu a inquietação que deu o mote para o tema de investigac?a?o ?Violência obstétrica na perspetiva dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetri?cia?. Ao longo deste percurso, foi possível o contacto com diversas narrativas, não só de mulheres, como também de profissionais de saúde. As primeiras, falando de violência na primeira pessoa. Os segundos, considerando que têm pouca voz relativamente a este tema. Tendo em conta a abrangência e complexidade do tema, optou-se por direcionar o estudo para a perspetiva dos profissionais de saúde, nomeadamente os Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de saúde Materna e Obstétrica. Neste sentido, foi realizado um estudo qualitativo, exploratório e descritivo. A amostra foi constituída por nove Enfermeiras Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, que desenvolvem a sua atividade em contexto de prestação de cuidados a mulheres ao longo de todo o seu ciclo gravídico. Como resultados encontrados podemos referir que os participantes do estudo reconhecem a existência de práticas que se enquadram no fenómeno ?violência obstétrica?, sendo que estas práticas poderão estar associadas a fatores estruturais, sociais ou individuais. Existe, no entanto, alguma consciencialização para a mudança de práticas, que implica a formação dos profissionais de saúde, o aumento da literacia em saúde das grávidas/sociedade, bem como um envolvimento mais ativo das instituições que regulam a profissão, nomeadamente a Ordem dos Enfermeiros.


Assuntos
Serviços de Saúde Materno-Infantil , Saúde Materna , Violência Obstétrica , Enfermagem Obstétrica
4.
Alerta (San Salvador) ; 6(1): 70-77, ene. 30, 2023.
Artigo em Espanhol | BISSAL, LILACS | ID: biblio-1413706

RESUMO

El término violencia obstétrica tiene sus orígenes en Latinoamérica, se considera una expresión de violencia de género y de violencia institucional contra la mujer. Puede ser ejercida de dos maneras, física y psicológica, por lo que se pretende definir la violencia obstétrica, su origen, divisiones, relación con los derechos sexuales y reproductivos de la mujer, así como identificar sus consecuencias físicas y psicológicas. Se realizó una búsqueda bibliográfica en Medigraphic, SciELO y Google Académico, fueron incluidas únicamente las publicaciones que se encontraron a texto completo, en español, inglés y portugués durante los años 2014 al 2022. La violencia obstétrica provoca que los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres sean quebrantados, lo que hace imprescindible que todos los involucrados en la atención en salud conozcan las repercusiones físicas y psicológicas relacionadas que contribuyen a la morbimortalidad de la madre y el recién nacido, tales como: desgarros vaginales, problemas en la lactancia materna, síndrome de estrés postraumático y depresión posparto


The term obstetric violence has its origins in Latin America, it is considered an expression of gender violence and institutional violence against women. It can be exercised in two ways, physical and psychological, therefore, the aim is to define obstetric violence, its origin, divisions, and relation with women's sexual and reproductive rights, as well as to identify its physical and psychological consequences. A bibliographic search was conducted in Medigraphic, SciELO, and Google Scholar, including only publications that were found in full text, in Spanish, English, and Portuguese during the years 2014 to 2022. Obstetric violence causes the violation of women's sexual and reproductive rights, which makes it essential for all those involved in health care to be aware of the related physical and psychological repercussions that contribute to maternal and newborn morbidity and mortality, such as vaginal tears, breastfeeding problems, post-traumatic stress syndrome, and postpartum depression


Assuntos
Física , Mulheres , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Violência Obstétrica , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos , Aleitamento Materno , Morbidade , Violência contra a Mulher
5.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1524049

RESUMO

Objetivos: verificar a ocorrência de violência obstétrica em uma maternidade pública de uma capital norte-brasileira, na percepção de puérperas. Método: estudo descritivo-exploratório e quantitativo, realizado com 123 puérperas internadas em alojamento conjunto. Os dados foram coletados em junho e julho de 2020, por meio de um questionário estruturado, analisados no Statistical Package for the Social Sciences®, versão 21. Resultados: a maioria desconhecia (59,3%) mas vivenciou (74,8%) a violência obstétrica. As práticas prevalentes foram peregrinação (34,1%), não ter acompanhante (22,8%), bebê retirado do campo de visão (20,3%), proibição de ingestão de alimentos (18,7%), toques vaginais repetitivos (17,9%), manobra de Kristeller (14,6%) e litotomia (12,2%), ocorridos no setor pré-parto, parto e pós parto (83,1%) e a categoria médica (92,8%) envolvida. Conclusão: houve alta ocorrência, inferindo mudanças na conduta profissional e reformulação de políticas para um cuidado integral à mulher no período gravídico-puerperal


Objectives: to verify the occurrence of obstetric violence in a public maternity hospital in a northern Brazilian capital, from the point of view of puerperal women. Method: descriptive-exploratory and quantitative study, carried out with 123 postpartum women hospitalized in rooming-in. Data were collected in June and July 2020, using a structured questionnaire, analyzed in the Statistical Package for the Social Sciences®, version 21. Results: most were unaware (59%) but had experienced obstetric violence (74.8%). The prevalent practices were pilgrimage (34.1%), prevented from having a companion (22.8%), baby removed from the field of vision (20.3%), prohibition of food intake (18.7%), vaginal touches repetitive (17.9%), Kristeller maneuver (14.6%) and lithotomy (12.2%), occurring in the pre-delivery, delivery and postpartum sector (83.1%) and the medical category (92 .8%) involved. Conclusion: there was a high occurrence, inferring changes in professional conduct and restructuring of guidelines for comprehensive care for women in the pregnancy-puerperal period


Objetivos: verificar la ocurrencia de violencia obstétrica en una maternidad pública de una capital del norte de Brasil, desde el punto de vista de las puérperas. Método: estudio descriptivo-exploratorio y cuantitativo, realizado con 123 puérperas hospitalizadas en alojamiento conjunto. Los datos fueron recolectados en junio y julio de 2020, utilizando un cuestionario estructurado, analizado en el Statistical Package for the Social Sciences®, versión 21. Resultados: la mayoría desconocía (59%) pero había sufrido violencia obstétrica (74,8%). Las prácticas predominantes fueron la peregrinación (34,1 %), la prohibición de tener acompañante (22,8 %), la retirada del bebé del campo de visión (20,3 %), la prohibición de ingesta de alimentos (18,7 %), los toques vaginales repetitivos (17,9 %), Kristeller maniobra (14,6%) y litotomía (12,2%), ocurriendo en el sector de preparto, parto y puerperio (83,1%) y la categoría médica (92,8%) involucrada. Conclusión: hubo alta ocurrencia, infiriendo cambios en la conducta profesional y reestructuración de las directrices para la atención integral a la mujer en el período embarazo-puerperio


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Parto , Violência contra a Mulher , Violência Obstétrica
6.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e252071, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1440790

RESUMO

Este artigo analisou a percepção e os sentimentos de casais sobre o atendimento recebido nos serviços de saúde acessados em função de perda gestacional (óbito fetal ante e intraparto). O convite para a pesquisa foi divulgado em mídias sociais (Instagram e Facebook). Dos 66 casais que contataram a equipe, 12 participaram do estudo, cuja coleta de dados ocorreu em 2018. Os casais responderam conjuntamente a uma ficha de dados sociodemográficos e uma entrevista semiestruturada, realizada presencialmente (n=4) ou por videochamada (n=8). Os dados foram gravados em áudio e posteriormente transcritos. A Análise Temática indutiva das entrevistas identificou cinco temas: sentimento de impotência, iatrogenia vivida nos serviços, falta de cuidado em saúde mental, não reconhecimento da perda como evento com consequências emocionais negativas, e características do bom atendimento. Os achados demonstraram situações de violência, comunicação deficitária, desvalorização das perdas precoces, falta de suporte para contato com o bebê falecido e rotinas pouco humanizadas, especialmente durante a internação após a perda. Para aprimorar a assistência às famílias enlutadas, sugere-se qualificação profissional, ampliação da visibilidade do tema entre diferentes atores e reorganização dos serviços, considerando uma diretriz clínica para atenção ao luto perinatal, com destaque para o fortalecimento da inserção de equipes de saúde mental no contexto hospitalar.(AU)


This study analyzed couples' perceptions and feelings about pregnancy loss care (ante and intrapartum fetal death). A research invitation was published on social media (Instagram and Facebook) and data collection took place in 2018. Of the 66 couples who contacted the research team, 12 participated in the study by filling a sociodemographic questionnaire and answering a semi-structured interview in person (n=04) or by video call (n=08). All interviews were audio recorded, transcribed, and examined by Inductive Thematic Analysis, which identified five themes: feelings of impotence, iatrogenic experiences in health services, lack of mental health care, not recognizing pregnancy loss as an emotionally overwhelming event, and aspects of good healthcare. Analysis showed experiences of violence, poor communication, devaluation of early losses, lack of support for contact with the deceased baby, and dehumanizing routines, especially during hospitalization after loss. Professional qualification, extended pregnancy loss visibility among different stakeholders, and reorganization of health services are needed to improve the care offered to grieving families, considering a clinical guideline for perinatal grief care with emphasis on strengthening the insertion of mental health teams in the hospital context.(AU)


Este estudio analizó las percepciones y sentimientos de parejas sobre la atención recibida en los servicios de salud a los que accedieron debido a la pérdida del embarazo (muerte fetal ante e intraparto). La invitación al estudio se publicó en las redes sociales (Instagram y Facebook). De las 66 parejas que se contactaron con el equipo, 12 participaron en el estudio, cuya recolección de datos se realizó en 2018. Las parejas respondieron un formulario de datos sociodemográficos y realizaron una entrevista semiestructurada presencialmente (n=4) o por videollamada (n=08). Los datos se grabaron en audio para su posterior transcripción. El análisis temático inductivo identificó cinco temas: Sentimiento de impotencia, experiencias iatrogénicas en los servicios, falta de atención a la salud mental, falta de reconocimiento de la pérdida como un evento con consecuencias emocionales negativas y características de buena atención. Los hallazgos evidenciaron situaciones de violencia, comunicación deficiente, desvalorización de las pérdidas tempranas, falta de apoyo para el contacto con el bebé fallecido y rutinas poco humanizadas, especialmente durante la hospitalización tras la pérdida. Para mejorar la atención a las familias en duelo, se sugiere capacitación profesional, ampliación de la visibilidad del tema entre los diferentes actores y reorganización de los servicios, teniendo en cuenta una guía clínica para la atención del duelo perinatal, enfocada en fortalecer la inserción de los equipos de salud mental en el contexto hospitalario.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Serviços de Saúde da Criança , Saúde Mental , Humanização da Assistência , Morte Fetal , Dor , Pais , Pediatria , Perinatologia , Doenças Placentárias , Preconceito , Cuidado Pré-Natal , Psicologia , Psicologia Médica , Política Pública , Qualidade da Assistência à Saúde , Reprodução , Síndrome , Anormalidades Congênitas , Tortura , Contração Uterina , Traumatismos do Nascimento , Auxílio-Maternidade , Trabalho de Parto , Prova de Trabalho de Parto , Adaptação Psicológica , Aborto Espontâneo , Cuidado da Criança , Enfermagem Materno-Infantil , Recusa do Médico a Tratar , Saúde da Mulher , Satisfação do Paciente , Poder Familiar , Licença Parental , Qualidade, Acesso e Avaliação da Assistência à Saúde , Privacidade , Depressão Pós-Parto , Credenciamento , Afeto , Choro , Curetagem , Técnicas de Reprodução Assistida , Acesso à Informação , Ética Clínica , Parto Humanizado , Ameaça de Aborto , Negação em Psicologia , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição Pré-Natal , Parto , Dor do Parto , Nascimento Prematuro , Lesões Pré-Natais , Mortalidade Fetal , Descolamento Prematuro da Placenta , Violência contra a Mulher , Aborto , Acolhimento , Ética Profissional , Natimorto , Estudos de Avaliação como Assunto , Cordão Nucal , Resiliência Psicológica , Fenômenos Reprodutivos Fisiológicos , Medo , Doenças Urogenitais Femininas e Complicações na Gravidez , Fertilidade , Doenças Fetais , Uso Indevido de Medicamentos sob Prescrição , Esperança , Educação Pré-Natal , Coragem , Trauma Psicológico , Profissionalismo , Sistemas de Apoio Psicossocial , Frustração , Tristeza , Respeito , Angústia Psicológica , Violência Obstétrica , Apoio Familiar , Obstetra , Culpa , Acesso aos Serviços de Saúde , Maternidades , Complicações do Trabalho de Parto , Trabalho de Parto Induzido , Ira , Solidão , Amor , Tocologia , Mães , Cuidados de Enfermagem
7.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF - Enfermagem, CUMED | ID: biblio-1508177

RESUMO

Introducción: La violencia obstétrica está presente en el día a día de la maternidad y en la práctica de los profesionales de salud, donde es necesaria una atención ética y humanizada. Objetivo: Analizar los valores expresados por los significados de los profesionales de salud sobre la violencia obstétrica en el proceso de parto y nacimiento. Métodos: Estudio fenomenológico basado en la Teoría de los Valores de Max Scheler, realizado con 48 profesionales de salud de cuatro maternidades de Rio de Janeiro-RJ, Brasil, por medio de muestreo de conveniencia. Información recogida mediante entrevista fenomenológica entre abril/2017 y abril/2018 y analizada mediante el marco metodológico de la Teoría de la Interpretación de Paul Ricoeur. Resultados: Algunos profesionales desconocían o no reconocían la violencia obstétrica, se expresó un contravalor para la formación sanitaria. El valor científico apuntó a la posibilidad de resignificar la atención obstétrica como valor ético-vital en la práctica protectora contra los actos de violencia. Conclusión: Los valores vitales, éticos y científicos constituyen la base de una práctica segura y cualificada, y son valores protectores frente a la violencia obstétrica. Sin embargo, no se valora la formación sanitaria, lo que contribuye a la invisibilidad de las mujeres y de la propia violencia(AU)


Introduction: Obstetric violence is in the daily life of maternity hospitals and in the practice of healthcare professionals, where there is a need for humanized and ethic care. Goal: To analyze values expressed by the meanings of healthcare professionals about obstetric violence in the process of labor and birth. Methods: This is a phenomenological study, based on Max Scheler's Values Theory, carried out with 48 healthcare professionals of four maternity hospitals in Rio de Janeiro - RJ, Brazil. The participants were recruited through convenience sampling. Data was collected between April/2017 and April/2018 by phenomenological interview and analyzed using the methodological framework of Paul Ricoeur's Theory of Interpretation. Results: Some professionals were unaware or did not recognize obstetric violence, expresses itself a counter-value for health education. The scientific value points out to the possibility of re-signification of the obstetric care, as a vital-ethical value in protective practice against violence acts. Conclusion: Values in the vital-ethical and scientific field constitute a foundation for safe and qualified practice, being protective values in the face of obstetric violence. However, there is no appreciation for health education, which contributes to the invisibility of women and obstetric violence itself(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Educação em Saúde , Atenção à Saúde , Violência Obstétrica/enfermagem , Parto Humanizado
8.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, SES-GO | ID: biblio-1510694

RESUMO

A iniquidade racial é a desigualdade em oportunidades e condições de vida que acontece em decorrência da etnia de uma pessoa. Indivíduos pretos, pardos e indígenas são modelos de povos que resistem aos desafios subsequentes dos processos históricos de segregação. Objetivo: Verificar a influência dos aspectos raciais na prática de violência obstétrica na atenção ao parto e nascimento. Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, de corte transversal, com coleta de dados prospectiva, realizado em uma maternidade pública na cidade de Goiânia, Goiás. Resultados: Pode-se determinar um cuidado menos satisfatórios para as mulheres negras quando comparado com as brancas para a maioria dos indicadores avaliados neste estudo. Mulheres pretas e pardas têm maior chance de sofrerem manobra de Kristeller, amniotomia precoce, privação alimentar no trabalho de parto, clampeamento imediato do cordão umbilical e menor chance de contato pele a pele e de ser ofertado métodos não farmacológicos para o alívio da dor. Conclusão: O fator raça/cor influencia no tratamento em que as mulheres recebem dentro do estabelecimento de saúde.


Racial inequity is inequality in opportunities and living conditions that occurs as a result of a person's ethnicity. Black, brown and indigenous individuals are models of peoples who resist the subsequent challenges of historical processes of segregation. Objective: To verify the influence of racial aspects in the practice of obstetric violence in labor and birth care. Methods: This is a cross-sectional study with a quantitative approach, with prospective data collection, carried out in a public maternity hospital in the city of Goiânia, Goiás. Results: Less satisfactory care can be determined for black women when compared to white women for most of the indicators evaluated in this study. Black and brown women are more likely to undergo the Kristeller maneuver, early amniotomy, food deprivation during labor, immediate clamping of the umbilical cord and less chance of skin-to-skin contact and being offered non-pharmacological methods for pain relief. Conclusion: The race/color factor alone influences the treatment that women receive within the health establishment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Racismo , Iniquidade Étnica , Violência Obstétrica , Brasil/etnologia , Trabalho de Parto , Estudos Transversais , Determinantes Sociais da Saúde , Clampeamento do Cordão Umbilical , Maternidades
9.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 943-951, Oct.-Dec. 2022.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1422677

RESUMO

Abstract Objectives: to know the perception of obstetric violence for professionals who assist in labor and delivery. Methods: the research was qualitative. Research participants were 22 professionals providing or assisting women during labor and delivery. The sample was defined by data saturation. The analysis of the data collected was performed using the proposed content analysis of Bardin. Results: five categories were identified, professionals highlighted the existence of a process of change in childbirth care and the importance of respecting physiology and intervening when necessary. It was evident that verbal violence is one of the most recurrent forms of obstetric violence. The factors identified as determinants for the existence of violence were the interaction between the parturient and the team, the professional's lack of preparation and institutional problems. Even with several statements about obstetric violence, some professionals stressed not experiencing it in practice. Conclusions: the need to invest in strategies to inhibit obstetric violence and humanize care is perceived through training professionals and guiding women on their rights.


Resumo Objetivos: conhecer a percepção de violência obstétrica para os profissionais que atuam na assistência ao trabalho de parto e parto. Métodos: a pesquisa foi de abordagem qualitativa. Os participantes da pesquisa foram 22 profissionais que prestam ou prestaram assistência à mulher durante o trabalho de parto e parto. A amostra foi definida pela saturação de dados. A análise dos dados coletados foi realizada utilizando a proposta de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: foram identificadas cinco categorias, os profissionais salientaram a existência de um processo de mudança na assistência ao parto e a importância de respeitar a fisiologia e intervir quando necessário. Ficou evidente que a violência verbal é uma das formas mais recorrentes de violência obstétrica. Os fatores apontados como determinantes para a existência da violência foram a interação parturiente e equipe, falta de preparo do profissional e os problemas institucionais. Mesmo com diversas falas sobre a violência obstétrica, alguns profissionais salientaram não vivenciar na prática. Conclusões: percebe-se a necessidade de investir em estratégias para inibir a violência obstétrica e humanizar a assistência por meio de capacitação dos profissionais e orientação das mulheres sobre os seus direitos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Autoimagem , Trabalho de Parto , Pessoal de Saúde , Parto , Violência Obstétrica , Tocologia , Violência contra a Mulher , Serviços de Saúde Materno-Infantil
10.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(292): 8556-8565, set. 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1399171

RESUMO

Objetivo: analisar o que versa a literatura sobre o saber de acadêmicos da área de saúde sobre violência obstétrica. Método: Trata-se de revisão integrativa realizada a partir de artigos publicados entre 2017 e 2022 na Biblioteca Virtual em Saúde, Google Acadêmico e PubMed. A busca dos artigos ocorreu em abril de 2022 e utilizou-se a estratégia PICo. Sete estudos se adequaram aos critérios de inclusão e exclusão e responderam à questão norteadora de pesquisa. Resultado: A análise dos estudos possibilitou identificar que o saber de estudantes sobre a violência obstétrica apresenta algumas divergências entre os cursos de enfermagem, psicologia e medicina. O conhecimento dos estudantes variou entre insuficiente e satisfatório. Conclusão: Os estudantes em sua maioria foram capazes de reconhecer formas de violência obstétrica. No entanto, fica evidente a necessidade de mais debates sobre a temática durante a graduação para estimular o senso crítico dos futuros profissionais.(AU)


Objective: to analyze what the literature says about the knowledge of academics in the health area about obstetric violence. Method: This is an integrative review based on articles published between 2017 and 2022 in the Virtual Health Library, Google Scholar and PubMed. The search for articles took place in April 2022 and the PICo strategy was used. Seven studies that met the inclusion and exclusion criteria and answered the guiding research question were analyzed. Result: The analysis of the studies made it possible to identify that the knowledge of students about obstetric violence presents some divergences between the nursing, psychology and medicine courses. The students' knowledge ranged from insufficient to satisfactory. Conclusion: Most students were able to recognize forms of obstetric violence. However, it is evident the need for more debates on the subject during graduation to stimulate the critical sense of future professionals.(AU0


Objetivo: analizar lo que dice la literatura sobre el conocimiento de académicos del área de la salud sobre la violencia obstétrica. Método: Se trata de una revisión integradora basada en artículos publicados entre 2017 y 2022 en la Biblioteca Virtual en Salud, Google Scholar y PubMed. La búsqueda de artículos se realizó en abril de 2022 y se utilizó la estrategia PICo. Siete estudios cumplieron los criterios de inclusión y exclusión y respondieron la pregunta guía de investigación. Resultado: El análisis de los estudios permitió identificar que el conocimiento de los estudiantes sobre la violencia obstétrica presenta algunas divergencias entre los cursos de enfermería, psicología y medicina. El conocimiento de los estudiantes varió de insuficiente a satisfactório. Conclusión: La mayoría de los estudiantes fueron capaces de reconocer formas de violencia obstétrica. Sin embargo, es evidente la necesidad de más debates sobre el tema durante la graduación para estimular el sentido crítico de los futuros profesionales (AU)


Assuntos
Estudantes , Universidades , Saúde da Mulher , Conhecimento , Violência Obstétrica
11.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(292): 8592-8603, set. 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1399190

RESUMO

Objetivo: Descrever a concepção de puérperas sobre violência obstétrica. Método: Trata-se de revisão integrativa da literatura que utilizou a estratégia PICo. A busca ocorreu entre novembro e dezembro de 2020 na Biblioteca Virtual da Saúde, Medline e SciELO com recorte temporal de artigos publicados de 2010 a 2020. Resultado: Foram analisados 12 artigos que se adequaram aos critérios de inclusão e responderam à questão norteadora da pesquisa. A análise do corpus proporcionou identificar que a maioria das puérperas desconhecem o termo violência obstétrica fato que obscurece a identificação que determinadas práticas realizadas em unidades hospitalares não condizem com as evidências científicas podendo ser consideradas como maus-tratos. Conclusão: Dentre os fatores que aumentam a vulnerabilidade para a ocorrência da violência obstétrica pode-se considerar a escassez de ações de educação em saúde durante o período pré-natal que viabilizem o reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.(AU)


Objective: To describe the conception of puerperal women about obstetric violence. Method: This is an integrative literature review that used the PICo strategy. The search took place between November and December 2020 in the Virtual Health Library, Medline and SciELO, with a temporal cut of articles published from 2010 to 2020. Result: 12 articles were analyzed that met the inclusion criteria and answered the guiding question of the research. The analysis of the corpus made it possible to identify that most of the puerperal women are unaware of the term obstetric violence, a fact that obscures the identification that certain practices carried out in hospital units do not match the scientific evidence and can be considered as maltreatment. Conclusion: Among the factors that increase vulnerability to the occurrence of obstetric violence, one can consider the scarcity of health education actions during the prenatal period that enable the recognition of women's sexual and reproductive rights.(AU)


Objetivo: Describir la concepción de las puérperas sobre la violencia obstétrica. Método: Se trata de una revisión integrativa de la literatura que utilizó la estrategia PICo. La búsqueda se realizó entre noviembre y diciembre de 2020 en la Biblioteca Virtual en Salud, Medline y SciELO, con corte temporal de artículos publicados de 2010 a 2020. Resultado: se analizaron 12 artículos que cumplieron con los criterios de inclusión y respondieron a la pregunta orientadora de la investigación . El análisis del corpus permitió identificar que la mayoría de las puérperas desconocen el término violencia obstétrica, hecho que oscurece la identificación de que ciertas prácticas realizadas en las unidades hospitalarias no concuerdan con la evidencia científica y pueden ser consideradas como maltrato. Conclusión: Entre los factores que aumentan la vulnerabilidad a la ocurrencia de violencia obstétrica, se puede considerar la escasez de acciones de educación en salud durante el prenatal que posibiliten el reconocimiento de los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres.(AU)


Assuntos
Conhecimento , Violência contra a Mulher , Violência Obstétrica
12.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(291): 8242-8253, ago.2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1391859

RESUMO

Objetivo: O presente estudo objetivou compreender o papel dos enfermeiros na prevenção da violência obstétrica no parto. Método: Pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, utilizando-se do método estudo de campo, realizada em um hospital público do Brasil, contando com a participação de 10 enfermeiros. Foi realizada uma entrevista estruturada, onde os dados obtidos foram investigados por meio da análise de conteúdo de Minayo. A pesquisa obedeceu às normas da Resolução 466/12, que trata das pesquisas com seres humanos. Resultados: A análise dos dados resultou em categorias que possibilitaram discutir o enfrentamento da violência, os papéis profissionais e as ferramentas que possibilitam a execução de boas práticas no parto. Conclusão: O estudo reforça a necessidade de se criar um elo sólido entre os profissionais de saúde e as parturientes, bem como, levanta a importância da educação em saúde e educação permanente para as boas práticas assistenciais.(AU)


Objective: The present study aimed to understand the role of nurses in preventing obstetric violence during childbirth. Method: Exploratory and descriptive research, with a qualitative approach, using the field study method, carried out in a public hospital in Brazil, with the participation of 10 nurses. A structured interview was carried out, where the data obtained were investigated through Minayo's content analysis. The research followed the rules of Resolution 466/12, which deals with research involving human beings. Results: Data analysis resulted in categories that made it possible to discuss coping with violence, professional roles and tools that enable the implementation of good practices in labor and birth. Conclusion: The study reinforces the need to create a solid link between health professionals and parturients, as well as raises the importance of health education and continuing education for good care practices.(AU)


Objetivo: Este estudio tuvo como objetivo comprender el papel de los enfermeros en la prevención de la violencia obstétrica durante el parto. Método: Investigación exploratoria y descriptiva, con abordaje cualitativo, utilizando el método de estudio de campo, realizada en un hospital público de Brasil, con la participación de 10 enfermeros. Se realizó una entrevista estructurada, donde los datos obtenidos fueron investigados a través del análisis de contenido de Minayo. La investigación siguió las reglas de la Resolución 466/12, que trata de investigaciones envolviendo seres humanos. Resultados: El análisis de los datos resultó en categorías que permitieron discutir el enfrentamiento a la violencia, roles profesionales y herramientas que posibilitan la implementación de buenas prácticas en el parto. Conclusión: El estudio refuerza la necesidad de crear un vínculo sólido entre los profesionales de la salud y las parturientas, así como también plantea la importancia de la educación en salud y la educación continua para las buenas prácticas de cuidado.(AU)


Assuntos
Saúde da Mulher , Parto Humanizado , Violência Obstétrica , Cuidados de Enfermagem
13.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 87(2): 137-144, abr. 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1388719

RESUMO

Resumen La calidad de la atención obstétrica hoy no solo se limita a tener profesionales con competencias técnicas basadas en evidencia científica, sino que incluye la atención centrada en la mujer, persona gestante y su familia, como expresión del respeto de sus derechos humanos. Este artículo revisa cómo el tema ha sido abordado globalmente y nacionalmente desde la Conferencia de Fortaleza en 1985 hasta la presentación reciente de proyectos de ley en el parlamento chileno.


Abstract Obstetric quality of care today means not only having skilled providers with evidence-based competences but it includes woman, pregnant person and family-centered reproductive health as expression of respect of their human rights. This article reviews how this issue has been approached in a global and national level since Fortaleza Conference in 1985 until recent bills of law proposed before Chilean parliament.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Qualidade da Assistência à Saúde , Direitos Sexuais e Reprodutivos/legislação & jurisprudência , Maternidades , Assistência Centrada no Paciente , Violência Obstétrica/legislação & jurisprudência , Direitos Humanos , Obstetrícia
14.
Artigo em Espanhol | PAHO-IRIS | ID: phr-55886

RESUMO

[RESUMEN]. Objetivo. El objetivo del presente artículo es reportar los resultados de la primera encuesta sobre violencia obstétrica en Chile, de modo de hacer visible una realidad más frecuente de lo que creemos y comparar su ocurrencia según tipo de servicio (público o privado) en que se ha atendido el parto. Métodos. Se trata de un estudio descriptivo y de tipo transversal conducido entre los meses de diciembre de 2019 y mayo de 2020. La muestra quedó compuesta por 2105 mujeres de todas las regiones de Chile. Resultados. Los análisis de los datos indican que un 79,3% de las mujeres cree haber experimentado alguna forma de violencia obstétrica. A pesar de la gran cantidad de informes de violencia en centros de salud públicos y privados, se detectan diferencias estadísticas significativas entre ambos, y son más frecuentes en los centros públicos. Del mismo modo, se detectan más informes de violencia obstétrica en mujeres jóvenes (18-29 años), en quienes se identifican con pueblos originarios y entre quienes tienen una orientación sexual no heterosexual. Conclusiones. La violencia obstétrica es parte del continuo de violencia hacia las mujeres e informada de modo sistemático por quienes atienden sus partos tanto en servicios públicos como privados de salud. Es una forma de violencia tiene graves consecuencias en las mujeres debido tanto a la posición del equipo médico y a la relevancia del evento de parto en la vida de cualquier mujer.


[ABSTRACT]. Objective. The objective of this article is to report the results of the first survey on obstetric violence in Chile, to bring to light a reality more common than we think, and to compare its occurrence by the type of service (public or private) where the birth was attended. Methods. This is a descriptive and cross-sectional study conducted from December 2019 to May 2020. The sample was composed of 2 105 women from all regions of Chile. Results. Data analyses indicate that 79.3% of women believe they have experienced some form of obstetric violence. Despite the many reports of violence in public and private health centers, significant statistical differences were detected between the two, with higher numbers of reports for public centers. Similarly, more reports of obstetric violence were detected in young women (aged 18–29 years), in those who identify as indigenous, and among those with a non-heterosexual sexual orientation. Conclusions. Obstetric violence is part of the continuum of violence against women and is systematically reported by those who give birth in both public and private health services. This form of violence has serious consequences for women, due to both their difference in position with respect to the medical team and the importance of the birthing event in the life of any woman.


[RESUMO]. Objetivo. Informar os resultados obtidos na primeira pesquisa sobre violência obstétrica realizada no Chile, com o propósito de dar visibilidade a uma realidade mais comum do que se acredita e comparar sua ocorrência por categoria de serviço de assistência ao parto (rede pública ou privada). Métodos. Estudo descritivo transversal realizado entre dezembro de 2019 e maio de 2020. A amostra incluiu 2 105 mulheres provenientes de todas as regiões do país. Resultados. Os dados analisados indicam que 79,3% das mulheres entrevistadas acreditam ter sofrido alguma forma de violência obstétrica. Apesar do alto índice de relatos de violência tanto em serviços públicos quanto privados, observam-se diferenças estatísticas significativas entre eles, com maior ocorrência na rede pública. A violência obstétrica foi relatada com mais frequência entre as jovens (18 a 29 anos), as que se identificam com os povos nativos e as que são de orientação sexual não heterossexual. Conclusões. A violência obstétrica faz parte do ciclo de violência contra a mulher e é sistematicamente relatada pelo pessoal que presta assistência ao parto em serviços públicos e particulares. Trata-se de uma forma de violência com consequências sérias devido à posição ocupada pela equipe médica e à importância do parto na vida da mulher.


Assuntos
Serviços de Saúde da Mulher , Violência Obstétrica , Centros de Assistência à Gravidez e ao Parto , Chile , Serviços de Saúde da Mulher , Violência Obstétrica , Centros de Assistência à Gravidez e ao Parto , Serviços de Saúde da Mulher , Violência Obstétrica , Centros de Assistência à Gravidez e ao Parto
15.
ABCS health sci ; 47: e022221, 06 abr. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1398273

RESUMO

INTRODUCTION: Obstetric violence is a worldwide multifactorial phenomenon. It is characterized by the disrespectful treatment of women at health institutions, during the pregnancy-puerperal period. Identifying future health professionals´ knowledge on this theme can be useful to design teaching strategies that support professional training for the prevention and coping of obstetric violence. OBJECTIVE: To evaluate the knowledge of nursing undergraduate students on Obstetric Violence. METHODS: This is descriptive and exploratory research with a quantitative approach and a sample of 115 students from a public university. The data were collected by a structured questionnaire. The questions were analyzed by applying statistical tests and Poisson regression models with robust variance. RESULTS: About 99.1% of the students stated some approach to the theme, and 56.3% know someone who suffered obstetric violence. The university and social media were cited as the main sources of information. Only 10.5% were able to estimate how many women currently suffer from obstetric violence; 13% know the available legislation and 33.04% said they know how to make a report of violence. CONCLUSION: The findings indicate that students have superficial knowledge about the investigated topic, ignoring epidemiological aspects, as well as related legislation in Brazil and available instances for reporting. These results justify the teaching improvement about obstetric violence in the educational process of these future professionals, as a strategy to prevent and struggle with obstetric violence.


INTRODUÇÃO: A violência obstétrica é um fenômeno multifatorial mundial. É caracterizada pelo tratamento desrespeitoso no contexto das instituições de saúde, durante o ciclo gravídico-puerperal. Dessa forma, identificar o conhecimento dos futuros profissionais de saúde sobre esse tema é uma maneira de contribuir para o desenho de estratégias de ensino que favoreçam uma formação profissional consciente e comprometida com a prevenção e enfrentamento da violência obstétrica. OBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento de estudantes de enfermagem sobre Violência Obstétrica. MÉTODOS: Pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem quantitativa, com amostra de 115 acadêmicos de uma universidade pública. Os dados foram coletados com aplicação de instrumento estruturado. As questões foram analisadas utilizando testes estatísticos e modelos de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS: Cerca de 99,1% dos estudantes tiveram contato com o tema e 56,3% conhecem alguém que sofreu violência obstétrica. A universidade e as redes sociais foram citadas como as principais fontes de informação. Apenas 10,5% foram capazes de estimar quantas mulheres atualmente sofrem violência obstétrica; 13% conhecem a legislação disponível e 33,04% disseram saber como fazer uma denúncia. CONCLUSÃO: Os achados indicam que os acadêmicos possuem conhecimento superficial sobre o tema investigado, ignorando os aspectos epidemiológicos, a legislação vigente no Brasil e os equipamentos disponíveis para a denúncia. Esses resultados justificam a qualificação do ensino sobre violência obstétrica no processo de formação desses futuros profissionais, como estratégia de prevenção e combate à violência obstétrica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Estudantes de Enfermagem , Violência Obstétrica , Saúde da Mulher , Parto , Violência de Gênero
16.
Más Vita ; 4(1): 211-220, mar. 2022. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1372054

RESUMO

El parto constituye un acontecimiento extraordinario en la vida de la mujer, dado precisamente, por ser la culminación del embarazo humano y al unísono, el inicio de una nueva vida, razón por la que se le atribuye especial interés a nivel universal. Objetivo: Analizar el cumplimiento de estándares e indicadores de parto y nacimiento humanizado en el Centro de Salud Tipo C. Materiales y Métodos: Estudio observacional, descriptivo, prospectivo, de corte transversal. Con una población total de pacientes atendidas en el Servicio de Centro Obstétrico del Instituto "Velasco Ibarra", en Machala Ecuador, de enero a diciembre del 2020. Resultados: 743 pacientes tuvieron control prenatal con más de 5 sesiones, el 100% de los partos fue espontaneo, con ruptura anteparto, sin inducción, en su mayoría con las semanas completas. En cuanto a la presentación del parto 996 casos fueron de presentación cefálica. 862 pacientes no tuvieron acompañantes, sino, el grupo sanitario, médicos y enfermeras y solo a 125 se le permitió tener a su pareja. En cuanto a la posición del parto, 908 estuvieron en posición de litotomía (ginecológica), en cuanto a la analgesia, solo 267 y ninguna requirió anestesia, así como tampoco requirieron sangre, sulfato, hierro ni anticonceptivos postparto. Conclusiones: Se precisa la inclusión del componente humanizador e integral para la concepción del parto como un proceso natural y fisiológico, con la combinación científico-humanista en el logro de una atención con calidad y calidez, donde la mujer ecuatoriana protagonice su proceso de parto como un sujeto de cuidado y no como objeto del mismo(AU)


Childbirth is an extraordinary event in a woman's life, given precisely because it is the culmination of human pregnancy and at the same time the beginning of a new life, which is why special interest is attributed to it at a universal level. Objective: To analyze compliance with humanized childbirth and delivery standards and indicators in the Type C Health Center. Materials and Methods: Observational, descriptive, prospective, cross-sectional study. With a total population of patients treated at the Obstetric Center Service of the "Velasco Ibarra" Institute, in Machala Ecuador from January to December 2020. Results: 743 patients had prenatal control with more than 5 sessions, 100% of deliveries were spontaneous with antepartum rupture, without induction and almost all with complete weeks. And in 3, regarding the presentation of delivery, 996 cases were of cephalic presentation. 862 patients did not have companions, but the health group, doctors and nurses and only 125 were allowed to have their partner. As for the position of delivery, 908 were in the lithotomy (gynecological) position, as for analgesia only 267 and none required anesthesia, nor did they require blood, sulfate, iron, or postpartum contraceptives. Conclusions: the inclusion of the humanizing and integral component is required for the conception of childbirth as a natural and physiological process, with the scientific-humanistic combination in achieving care with quality and warmth, where the Ecuadorian woman is the protagonist of her birth process as a a subject of care and not as its object(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Padrões de Referência , Parto Humanizado , Saúde Reprodutiva , Direitos da Mulher , Gravidez , Pessoal de Saúde , Violência Obstétrica
17.
Coimbra; s.n; fev. 2022.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1366933

RESUMO

Em um cenário intervencionista de assistência ao parto e nascimento, a mulher não é a protagonista deste evento, e a consequência deste cenário, que se cria constantemente nas instituições, é a prática de abuso e maus-tratos nas mulheres, que chamamos de violência obstétrica (VO). O presente estudo exploratório e descritivo, onde se combinaram métodos qualitativos e quantitativos na recolha de dados, tem como intuito explorar e discutir o tema da violência obstétrica, na perspectiva das mulheres que tiveram uma experiência de parto. De acordo com as questões de investigação, os objetivos do estudo são: Conhecer a percepção das mulheres sobre a ?violência obstétrica?; identificar que significado as mulheres atribuem ao termo ?violência obstétrica?; conhecer que situações, relacionadas com a gravidez/parto, as mulheres consideram ter sido ?violência obstétrica?; e identificar o nível de aceitabilidade das mulheres perante determinadas situações de ?violência obstétrica?. Recorreu-se a uma amostra não probabilística, através do método de amostragem por redes (?bola de neve?), onde foi partilhado um questionário nas redes sociais. As participantes no estudo foram 626 mulheres que viveram a experiência de uma gravidez/parto nos últimos quatro anos em Portugal. Os dados foram analisados e interpretados, a análise dos dados quantitativos passou pela estatística descritiva e os dados qualitativos foram tratados pela análise de conteúdo. Segundo os dados obtidos 94,9% das mulheres já ouviu falar sobre VO e 53,0% já vivenciou VO, os relatos das vivências do que elas consideram ter sido violência obstétrica, vão de encontro aos atos que caracterizam este tipo de violência institucional. O significado, da violência obstétrica, atribuído pelas mulheres, é expressado de múltiplas formas, categorizadas por temas: Direitos, Comunicação/Interação, Intervenções e Autonomia. Percebe-se que há uma naturalização da violência obstétrica, pelas próprias mulheres, pois o nível de aceitabilidade das participantes sob algumas situações estabelecidas como violência obstétrica, mostrou-se algumas vezes como ?aceitável? e ?normal?. Dar a voz a essas mulheres foi essencial para desvendar a sua percepção sobre a violência obstétrica e desocultar as suas vivências menos positivas, desafiando mudanças na assistência ao parto, a qual deverá ser humanizada e respeitadora dos Direitos Humanos.


Assuntos
Mulheres , Parto , Violência Obstétrica , Direitos Humanos
18.
Rev. enferm. UFPE on line ; 16(1): [1-22], jan. 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1400566

RESUMO

Objetivo: identificar a prática da violência obstétrica vivenciada no processo da parturição. Método: pesquisa de campo, exploratória-descritiva com abordagem quantitativa e realizada nas Unidades de Atenção Primária à Saúde de um município do Sudoeste do Paraná. A seleção dos participantes ocorreu por meio de amostragem não probabilística, na qual a coleta de dados se deu entre os meses de maio a julho de 2019, utilizando-se de um questionário fechado. O instrumento foi aplicado a 157 puérperas, independentemente do período puerperal, nas unidades de saúde. Os dados receberam tratamento estatístico-descritivo pelo programa Statistical Package for the Social Sciences versão 25.0, e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética. Resultados: observou-se que 52,9% realizaram cesariana e 5,1% relataram que os gritos e críticas, por parte dos profissionais de saúde, ocorreram de forma intensa. Acerca dos atos de violência obstétrica, constatou-se a ocorrência da manobra de kristeller (24,2%), toques vaginais frequentes (41,4%), realizados por vários profissionais (31,8%) e a não permissão da ingestão de alimentos ou bebidas durante o trabalho de parto (26,8%). Conclusão: há atos violentos nos atendimentos realizados na assistência às parturientes. Ressalta-se, assim, a importância do empoderamento feminino e a adesão às satisfatórias práticas obstétricas.(AU)


Objective: to identify the practice of obstetric violence experienced in the parturition process. Method: exploratory-descriptive field research with a quantitative approach conducted in the Primary Health Care Units of a city in the southwest of Paraná. The selection of participants occurred through non-probability sampling, in which data collection took place between May and July 2019, using a closed questionnaire. The instrument was applied to 157 puerperae women, regardless of the puerperal period, in health units. The data received statistical-descriptive treatment by the Statistical Package for the Social Sciences version 25.0. The study was approved by the Ethics Committee. Results: it was observed that 52.9% had cesarean sections and 5.1% reported that shouting and criticism by health professionals were intense. About the acts of obstetric violence, the occurrence of kristeller maneuver (24.2%), frequent vaginal touches (41.4%), performed by several professionals (31.8%) and not allowing the ingestion of food or beverages during parturition(26.8%) were observed. Conclusion: there are violent acts in the care provided to the parturients. Thus, the importance of female empowerment and adherence to satisfactory obstetric practices is emphasized.(AU)


Objetivo: identificar la práctica de la violencia obstétrica experimentada en el proceso de parto. Método: investigación de campo, exploratoria-descriptiva con enfoque cuantitativo y realizada en Unidades de Atención Primaria de Salud de un municipio del sudoeste de Paraná. La selección de los participantes se produjo a través de un muestreo no probabilístico, en el que la recogida de datos se realizó entre los meses de mayo y julio de 2019, mediante un cuestionario cerrado. El instrumento se aplicó a 157 puérperas, independientemente del período puerperal, en unidades de salud. Los datos recibieron tratamiento estadístico-descriptivo mediante el Statistical Package for the Social Sciences versión 25.0. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética. Resultados: se observó que el 52,9% realizó la cesárea y el 5,1% relató que los gritos y las críticas, por parte de los profesionales de la salud, se produjeron de forma intensiva. Sobre los actos de violencia obstétrica, se observó la ocurrencia de la maniobra de kristeller (24,2%), toques vaginales frecuentes (41,4%), realizados por varios profesionales (31,8%) y no permitir la ingesta de alimentos o bebidas durante el parto (26,8%). Conclusión: hay ataques violentos en las atenciones realizadas en la asistencia a las parturientas. Resalta, pues, la importancia del empoderamiento femenino y la adhesión a las prácticas obstétricas satisfactorias.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Relações Profissional-Paciente , Trabalho de Parto , Parto Humanizado , Parto , Gestantes , Violência contra a Mulher , Violência Obstétrica , Atenção Primária à Saúde , Enfermeiras Obstétricas
19.
Rev. enferm. UFPE on line ; 16(1): [1-16], jan. 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1400954

RESUMO

Objetivo: analisar a produção científica sobre as formas prevalentes e as características da violência obstétrica no cotidiano da assistência ao trabalho de parto e parto. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados MEDLINE, SCOPUS, Web of Science, LILACS e BDENF. A busca inicial identificou 1.032 publicações das quais 23 foram analisadas e fizeram parte do estudo. Os estudos selecionados foram realizados com mulheres ou profissionais que abordavam a temática, com delineamento quantitativo e qualitativo, sem restrição de data ou idioma e produzidos em países lusófonos. Resultados: os estudos selecionados deram origem a sete categorias que consideraram os discursos das mulheres e dos profissionais de saúde sobre a assistência ao parto: violência verbal, psicológica, física, sexual, discriminatória, institucional e financeira. Conclusão: a revisão permitiu conhecer as diferentes formas como a violência é vivenciada, estando presentes em diversos momentos e contextos da assistência ao parto, demonstrando que ações efetivas são necessárias para a sua erradicação.(AU)


Objective: to analyze the scientific production on the prevalent forms and characteristics of obstetric violence in the daily care of labor and delivery. Method: this is an integrative literature review conducted in the MEDLINE, SCOPUS, Web of Science, LILACS, and BDENF databases. The initial search identified 1,032 publications, of which 23 were analyzed and were part of the study. The selected studies were conducted with women or professionals who addressed the theme, with quantitative and qualitative design, without date or language restrictions and produced in Portuguese-speaking countries. Results: the selected studies gave rise to seven categories that considered the discourses of women and health professionals on childbirth care: verbal, psychological, physical, sexual, discriminatory, institutional and financial violence. Conclusion: the review allowed us to know the different ways in which violence is experienced, being present at different moments and in different contexts of childbirth care, showing that effective actions are necessary for its eradication.(AU)


Objetivo: analizar la producción científica sobre las formas y características prevalentes de la violencia obstétrica en el cotidiano del cuidado del trabajo de parto y parto. Método: se trata de una revisión integradora de la literatura realizada en las bases de datos MEDLINE, SCOPUS, Web of Science, LILACS y BDENF. La búsqueda inicial identificó 1.032 publicaciones de las cuales 23 fueron analizadas y formaron parte del estudio. Los estudios seleccionados fueron realizados con mujeres o profesionales que abordaron el tema, con diseño cuantitativo y cualitativo, sin restricción de fecha o idioma y producidos en países de lengua portuguesa. Resultados: los estudios seleccionados dieron lugar a siete categorías que consideraron los discursos de las mujeres y de los profesionales de la salud sobre la atención del parto: violencia verbal, psicológica, física, sexual, discriminatoria, institucional y económica. Conclusión: la revisión posibilitó conocer las diferentes formas en que se vive la violencia, estando presente en diferentes momentos y contextos de la atención al parto, demostrando que son necesarias acciones efectivas para su erradicación.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Relações Profissional-Paciente , Trabalho de Parto , Parto Humanizado , Parto , Gestantes , Violência contra a Mulher , Violência Obstétrica , Tocologia , MEDLINE , LILACS
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...